45'FIMPV 45'FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DA PÓVOA DE VARZIM

o FIMPV

Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

De destacar nomes como

O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim – Costa Verde – Portugal (FIMPV) foi criado em Julho de 1979 pela concessionária da zona de jogo local, a empresa SOPETE, S. A., sob proposta do pianista Sequeira Costa datada de 18 de Setembro de 1978 e confirmada oficialmente pela Administração da empresa em 14 de Novembro de 1978.

A fundação do FIMPV obedecia a quatro objectivos nucleares que viriam a manter-se ao longo do historial: apresentação de intérpretes de nível internacional e dos músicos portugueses mais relevantes; lançamento de jovens intérpretes portugueses, ainda desconhecidos do grande público; valorização dos monumentos arquitectónicos da região como espaços de concerto; e promoção da região em Portugal e no estrangeiro. Subjacente a esses objectivos tem estado a preocupação constante da divulgação das obras-primas da grande música europeia de todas as épocas e o apoio à criação contemporânea.

O Ministério da Cultura / Secretaria de Estado da Cultura presta o seu apoio estruturante desde 1997. Algumas empresas nacionais e regionais contribuem também com o seu apoio financeiro ao abrigo da Lei do Mecenato, embora de forma residual. A empresa sucessora da SOPETE – A Varzim Sol, S. A., concessionária da zona de jogo da Póvoa, abandonou a parceria no início de 2006.O FIMPV beneficia da colaboração estabelecida com alguns dos mais belos templos religiosos da região, como espaços de concerto, nomeadamente as Igrejas Matriz, da Lapa, de S. José de Ribamar e da Misericórdia (Póvoa de Varzim) e a Igreja Românica de S. Pedro de Rates.

Embora sediado na Póvoa de Varzim, ao irradiar nas primeiras edições a sua influência directa por todo o Norte do país (designadamente Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila do Conde, Ponte de Lima, Amares, Barcelos, Caminha, Valença, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Vila Real), o FIMPV contribuiu decisivamente para despertar a curiosidade e formar um público próprio e renovado de edição para edição, num admirável esforço de descentralização cultural pioneiro na época.

Ao longo dos 40 anos da sua existência, o FIMPV promoveu artistas de renome nacionais e estrangeiros, revelando jovens talentos portugueses através de parcerias com o Prémio Jovens Músicos da RDP e o Festival de Música do Estoril.

Ao longo do seu historial, o FIMPV tem procurado estar a par e, por vezes, antecipar as tendências estéticas da arte musical contemporânea, proporcionando a apresentação dos mais respeitados mentores da música antiga “historicamente informada” e dos expoentes internacionais do repertório clássico-romântico e da contemporaneidade.

Continua a imprimir um forte apoio aos novos valores da criação e interpretação portuguesas, sem descurar o esforço de captação e formação de novos públicos através de diversas actividades complementares e manifestações paralelas, muitas delas ao longo do ano, servindo-se para tal das sinergias resultantes das iniciativas regulares da EMPV, do QV e do CICPV.

De destacar nomes como